30% dos pacientes recuperados da Covid-19 sofrem com queda de cabelo. Saiba como tratar!

O mundo foi surpreendido com a chegada da Covid-19, bem como seus sintomas, consequências e variantes. A cada dia, os cientistas e médicos deparam-se com novas conclusões acerca do vírus respiratório e trazem à tona as complicações causadas por ele nos pacientes.

Um dos quadros que chamou atenção dos especialistas é a queda de cabelo, observada cerca de 3 meses após a contaminação inicial de 1 em cada 4 pacientes que tiveram a chamada covid-19 persistente (ou covid longa), que é uma condição de saúde que dura semanas ou meses depois do início da infecção pelo novo coronavírus e não se manifesta necessariamente com os mesmos sintomas que afetaram a pessoa anteriormente.

Nesses casos, foram observados dezenas de sintomas adversos, como cansaço extremo, perda de memória, dores nas articulações e erupções na pele. Os sintomas mais comuns da covid longa são fadiga, dor de cabeça, dificuldade de atenção, perda de cabelo e falta de ar.

O que a Covid-19 tem a ver com a queda de cabelo?

Estudos acadêmicos mostram que a ligação desse quadro com a doença está associada a duas formas: o eflúvio telógeno e a alopecia areata, que são condições provocadas por problemas emocionais, doenças infecciosas ou autoimunes.

EFLÚVIO TELÓGENO: queda difusa e diária em todo o couro cabeludo, com aumento da perda no momento do banho ou quando penteia-se o cabelo. Pode ser crônico (aumento dos fios na fase de queda, de forma cíclica, uma ou duas vezes por ano, ou a cada dois anos, dependendo do paciente) ou agudo (associada a algum evento que aconteceu três meses antes do início da queda).

ALOPECIA AREATA: doença inflamatória que provoca a queda de cabelo, resultando em áreas arredondadas, únicas ou múltiplas, sem fios. Diversos fatores estão envolvidos no seu desenvolvimento, como a genética e a participação autoimune. Fatores emocionais, traumas físicos e quadros infecciosos podem desencadear ou agravar o quadro. 

O quadro ocorre em aproximadamente 30% dos indivíduos com diagnóstico de infecção por coronavírus, podendo acometer homens e mulheres igualmente. O problema ocorre devido a uma reação do organismo ao vírus, levando à alteração do ciclo capilar.

Uma explicação possível para essa queda é a redução na distribuição de nutrientes e oxigênio que o corpo sofreu enquanto esteve exposto ao coronavírus. Então o corpo reage com essa inteligência: ele entende o cabelo e a unha como partes menos relevantes, e deixa de mandar nutrientes para essas áreas, resultando na queda de cabelo e as unhas mais quebradiças.

Como funciona o ciclo capilar?

Os pelos e fios de cabelo surgem no folículo piloso (ou raiz), uma espécie de “fábrica” localizada na camada profunda da pele que se desenvolve ainda na gestação. Estima-se que cada pessoa tenha até 5 milhões dessas raízes espalhadas por quase toda a superfície do corpo, sendo quase 100 mil no couro cabeludo. Esse número não muda na vida adulta.

Aquilo que identificamos como fio de cabelo é a “parte de cima” da estrutura iniciada na raiz, ou seja, enxergamos uma haste de células já mortas que foi se revestindo principalmente de queratina, proteína que garante a sustentação dessa estrutura com várias camadas. 

Em geral, o ciclo de vida do folículo dura de dois a sete anos e é dividido em três fases. Primeiro, o fio de cabelo cresce quase 1 cm por mês ao longo de três anos, em média, na chamada fase anágena. Em seguida, passa de duas a três semanas na fase catágena, momento em que deixa de ser “alimentado” na base por novas células, para de crescer e se prepara para ser substituído. A terceira e última é a fase telógena (ou repouso), que dura de três a quatro meses. É nela que o cabelo cai ao ser expulso pelo novo fio que está sendo formado no mesmo folículo piloso.

Esse ciclo pode sofrer distúrbios a partir de problemas emocionais, anemia, doença autoimune ou doença infecciosa, por exemplo, e agora, como sabemos, pela Covid-19.

Todo mundo costuma perder diariamente de 30 a 150 fios. E em condições como o eflúvio telógeno, o volume pode chegar a 300 por dia. Essa queda mais acentuada se dá como uma diminuição geral do volume de cabelo na cabeça como um todo.

Como tratar?

Apesar de incômodo, o problema da queda de cabelo associada a covid-19 é temporário. Para quem prefere não esperar, há tratamentos que amenizam a queda. A alternativa é utilizar produtos específicos para queda capilar, como shampoos e tônicos, e vitaminas A, B, C, Biotina e Ácido Fólico, além de aumentar o consumo de alguns ingredientes ricos nesses ativos.

Alguns dos cuidados recomendados para quem está com aumento na queda de cabelo e fios quebradiços são:

1 – Evitar o uso abusivo da prancha e das químicas como a escova definitiva ou progressiva com intervalos muito curtos;

2 – Evitar usar bonés/chapéus por longos períodos;

3 – Manter o cabelo sempre limpo, mas não lavar com água muito quente, e não dormir com o cabelo molhado ou preso;

4 – Beber pelo menos 2L de água diariamente;

5 – Ter uma alimentação saudável. Inclua itens como: castanhas, ovos, carne vermelha, vegetais verdes escuros, lentilha, grão de bico, leite, aveia, beterraba, tomate, manga e abacaxi, por exemplo, que são ricos em minerais (zinco, selênio, cálcio, silício e ferro), vitaminas (E, C e do complexo B), e são extremamente benéficos para fortalecer os fios;

6 – Fazer exercícios regulares (pelo menos 30 min diários);

7 – Usar shampoos e tônicos antiqueda, massageando a raiz, para fortalecer e estimular o crescimento dos fios.

Tônico Capilar New Hair, da Anne Caroline Global, reduz em até 60% a queda de cabelo 

Desenvolvido com um blend de 11 extratos naturais, o Tônico New Hair combate a queda de cabelo, além de fortalecer o folículo piloso, colaborando para o nascimento de novos fios e aumentando a densidade capilar.

Seus dois principais ativos, Scutellaria baicalensis e Aquilea, protegem contra o dano oxidativo, aumentam a energia celular, melhoram a atividade folicular e reduzem a oleosidade.

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