No Brasil, mais de 2 milhões de pessoas sofrem com a foliculite. A infecção de pele atinge locais do corpo com mais ascendência em pelos, como rosto (na região da barba), pescoço (próximo ao cabelo), coxas e virilha.
A inflamação dos folículos pilosos (onde nascem os pelos) é caracterizada por pequenas bolinhas, parecidas com as espinhas, e pode ser motivada por bactérias, fungos ou mesmo pelos encravados, causando coceira e, às vezes, dor no local. A boa notícia é que a condição é facilmente diagnosticada e, com alguns pequenos cuidados caseiros, é simples evitar esse problema.
Por isso, fique atento a este artigo para entender melhor o que é a foliculite, suas causas e os hábitos que deve ter para não precisar passar por esse desconforto.
O que pode causar a foliculite?
O aparecimento da foliculite é comum nas áreas que sofrem com atrito ou com a depilação e raspagem dos pelos. O uso de forma incorreta da lâmina, por exemplo, em áreas como virilha ou na região da barba, pode acarretar no encravamento do pelo e, consequentemente, sua inflamação. Neste caso, é importante observar a direção do crescimento do pelo, ou seja, para fazer a raspagem no mesmo sentido, e não acentuar sua curvatura, causando, assim, a piora da inflamação.
As formas mais graves da foliculite acontecem quando ocorre infecção por bactérias ou fungos, em áreas do corpo que ficam mais abafadas pela roupa e suscetíveis a transpiração excessiva, ou também em situações de higiene inadequada e falta de cuidados com a pele. Nesses casos ou quando a condição é recorrente, um dermatologista pode indicar antibióticos ou outros medicamentos e cosméticos tópicos.
O mais importante é identificar cedo as lesões para começar o tratamento adequado o quanto antes. A demora no diagnóstico pode levar a outros problemas como furúnculos ou lesões permanentes na pele.
Fatores de risco: qualquer pessoa pode desenvolver foliculite, mas certos fatores podem tornar uma pessoa mais suscetível à doença, tais como:
- Diabetes;
- Leucemia crônica;
- Transplante de órgãos;
- Infecção por HIV;
- Condições de pele pré-existentes, como acne ou dermatite;
- Trauma da pele associada à lesão ou cirurgia;
- Uso de antibióticos para tratar acne;
- Corticoterapia tópica;
- Obesidade;
- Alterações hormonais.
Como evitar a foliculite?
A prevenção da foliculite é baseada em cuidados caseiros e uma atenção constante com a limpeza e a remoção dos pelos, para não lesionar a pele. Confira quais são eles:
- Manter a pele limpa, seca e livre de escoriações ou irritações
- Evitar lavagens antissépticas rotineiramente, pois deixam a pele seca e eliminam as bactérias protetoras.
- Manter a pele hidratada.
- Tomar cuidado ao fazer a barba, usar gel de barbear, espuma ou sabão para lubrificar as lâminas e evitar cortes.
- Para quem tem propensão à foliculite na barba, o mais indicado é usar barbeador elétrico.
- Usar roupas com tecidos que permitam a transpiração.
Como é o tratamento?
O tipo de infecção e sua gravidade influenciará no tratamento. Em alguns casos superficiais, as bolinhas podem até desaparecer sozinhas, mas se a causa da foliculite for bacteriana ou viral, e não for tratada da maneira correta, o problema pode voltar. Nos casos da foliculite profunda, deve-se atentar para os fatores de risco, e o tratamento exigirá acompanhamento médico.
Superficiais:
Foliculites bacterianas (causada por bactéria): podem ser tratadas com antibiótico tópico, oral ou uma combinação dos dois. Recomenda-se evitar raspar/barbear a área, até que a infecção regrida.
Pseudofoliculite da barba (causada por encravamento dos pelos): trocar a lâmina pelo barbeador elétrico pode ser uma opção. Usar água morna ao barbear-se; massagear os pelos para que fiquem mais amolecidos; e passar o barbeador sempre no sentido do crescimento dos pelos. Após terminar o processo, passar um hidratante.
Foliculite Pitirospórica (causada por fungos): antifúngicos tópicos ou orais são os mais eficazes para este tipo.
Profundas:
Furúnculos e carbúnculos (agravamento que acomete o folículo como um todo): o médico pode drenar a infecção com uma pequena incisão para aliviar os sintomas. Pode ser necessário o uso de antibióticos para ajudar na melhora dos sintomas.
Foliculite eosinofílica (em pacientes com HIV): os corticosteróides são o melhor tratamento. Em casos graves é necessário entrar também com a medicação oral e anti-histamínicos.
Uso de dermocosméticos capilares é opção prática para evitar e amenizar os sintomas da foliculite
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